PPR Planos de Poupança Reforma, continuam a ser um produto muito solicitado.
As famílias portuguesas estão a retirar fundos dos Planos de Poupança Reforma (PPR) para fazer face aos encargos dos empréstimos da casa, aproveitando o regime mais flexível aprovado pelo Governo, que temporariamente suspendeu a penalização no resgate antecipado destes produtos. Essa suspensão levou a um aumento do recurso a esta poupança.
O montante total dos resgates entre janeiro e junho de 2023 ultrapassou os 611 milhões de euros.
Apesar de não ter sido feita uma recolha de dados específicos sobre os resgates abrangidos pelo regime temporário, durante os primeiros seis meses deste ano, os resgates de PPR aumentaram 61,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior, como relatado pelo Jornal de Negócios, que cita dados da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).
A maior parte desses resgates, quase 507 milhões de euros, foi retirada dos produtos mais tradicionais, nomeadamente os seguros PPR não ligados, que são geralmente mais conservadores e garantem o capital. Quanto aos seguros PPR ligados, que são mais arriscados e têm maior exposição aos mercados financeiros, foram retirados 104,7 milhões de euros.
A possibilidade de resgatar PPR antecipadamente para pagar empréstimos para habitação está disponível ao longo de 2023 sem qualquer penalização, independentemente do valor a ser resgatado ou da data de subscrição. Esta medida faz parte do plano do Governo para mitigar os impactos da inflação nos rendimentos das famílias e, por enquanto, está em vigor até o final do ano de 2023.
Em resumo, as famílias em Portugal estão a aproveitar a oportunidade de resgatar Planos Poupança Reforma para ajudar a pagar os empréstimos hipotecários, já que a penalização por resgate antecipado foi temporariamente suspensa pelo Governo, resultando em resgates significativos nos primeiros seis meses deste ano.
Para saberes mais sobre PPR, lê o artigo “PPR – Vale a pena subscrever?” e “PPR – O que alterou nos resgates em 2023? “
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