Era uma vez um jovem chamado Artur, que sempre sonhou em ter uma vida financeiramente estável e independente. No entanto, não planeava o seu futuro financeiro. Era um pouco contraditório.
Pagava as despesas imediatamente quando recebia o salário, e se sobrasse algum dinheiro, gastava em prazeres e caprichos, sem pensar nas consequências a longo prazo.
Um dia, determinado em começar a planear o seu futuro para não depender de terceiros para suprirem as suas necessidades financeiras ,começou a pesquisar conteúdos de organização das finanças pessoais e deparou-se com um artigo no site “Bora falar de Guito” com o título “A importância de pagar-te primeiro”. Intrigado, começou a ler e percebeu que havia uma maneira diferente de lidar com as finanças.
O artigo explicava que pagar-te primeiro significava comprometer-te contigo mesmo e preparar o teu futuro financeiro. Era como reservar uma quantia mensal fixa para o teu “eu futuro”, antes de pagar as demais contas.
Essa quantia reservada, seria direcionada para poupar e investir para um futuro financeiro mais estável.
Consciencialização
O artigo tinha uma citação do livro O Homem Mais Rico da Babilónia que dizia “O ouro vem de bom grado e numa quantidade crescente para todo homem que separa não menos que um décimo dos seus ganhos, a fim de criar um fundo para o seu futuro e o da sua própria família.” Aquela frase ecoou na mente do Artur e o fez refletir sobre as suas ações financeiras.
Refletiu sobre a sua situação atual e percebeu que, até então, estava a cometer um erro comum: pagar primeiro todas as despesas e estava constantemente dependente de uma “sobra” para começar a economizar, o que raramente acontecia.
O Artur decidiu que era hora de fazer uma mudança. Percebeu que precisava de inverter a lógica que até então tinha aplicado e começar a priorizar as suas economias.
Aprendeu que a chave para uma vida financeira bem-sucedida era “pagar-se primeiro“.
Pagar-te primeiro – A decisão
Determinado a mudar a sua mentalidade financeira, decidiu seguir as orientações do artigo.
Definiu que iria guardar, de forma fixa, pelo menos 10% dos seus rendimentos mensais, independentemente de quaisquer outras despesas. Isso significava que tinha de ajustar o padrão de vida e encontrar formas de economizar nas despesas mensais.
Abriu uma conta poupança separada e configurou uma transferência automática mensal de 10% dos seus rendimentos. Assim que recebia o salário, o valor era transferido automaticamente para a conta poupança, imitando o conceito de “retenção na fonte” utilizado pelo governo para cobrar certos impostos. Considerou essa transferência como despesa prioritária, uma obrigação que não poderia ser ignorada.
No início, foi um desafio adaptar-se a esse novo hábito. No entanto, começou a pesquisar maneiras de reduzir gastos sem comprometer a sua qualidade de vida. Ele teve de rever as despesas e identificar aquelas que eram desnecessárias.
Começou a fazer compras com mais consciência, a aproveitar promoções e evitar gastos desnecessários. Também começou a levar almoço para o trabalho em vez de comer fora todos os dias. Além disso, reduziu o desperdício de eletricidade e água em casa (o ambiente agradeceu) e cancelou assinaturas de serviços que não estava a utilizar ou que tinham alternativas mais económicas.
Essas pequenas mudanças fizeram uma grande diferença nas finanças do Artur.
Pagar-te primeiro – Visão
O Artur começou a ver os benefícios dessa abordagem financeira.
Conforme o tempo passava, aumentava gradualmente a percentagem que economizava. Percebeu que conseguia viver com menos do que imaginava, e o dinheiro economizado o impulsionava a estabelecer novas metas financeiras.
Adaptou o seu estilo de vida de acordo com os seus objetivos financeiros e aprendeu a equilibrar o prazer do presente com a segurança do futuro.
Começou a acumular uma poupança significativa de dinheiro e sentia-se mais confiante em relação ao seu futuro financeiro. A sensação de ter economias lhe trouxe uma tranquilidade que nunca tinha experimentado.
Além disso, sentia-se preparado para enfrentar imprevistos, graças ao seu fundo de emergência. Percebeu que estava no caminho certo para alcançar a tão desejada liberdade financeira.
O crescimento
O Artur começou a procurar conhecimento financeiro adicional. Começou a estudar, a ler livros, a participar de cursos e workshops, a acompanhar blogs e podcasts sobre educação financeira, principalmente com o Bora Falar de Guito.
Quanto mais aprendia, mais habilidades financeiras adquiria e mais confiança tinha em tomar decisões inteligentes em relação ao seu dinheiro.
Expandiu os investimentos além da simples conta de poupança e aprendeu sobre diferentes opções de investimentos. O Artur entendeu que diversificar os investimentos era uma estratégia importante para reduzir riscos e aumentar as chances de obter retornos consistentes.
Além disso, começou a estabelecer metas financeiras claras. Criou um plano para economizar para a compra de uma casa, para viagens, para a reforma, entre outras.
Com as metas em mente, monitorizava regularmente o progresso e fazia ajustes no orçamento e nas estratégias de investimento, conforme necessário.
Pagar-te primeiro – A recompensa
Com o tempo, o Artur viu os esforços a serem recompensados.
Alcançou as primeiras metas de curto prazo, como a compra de um carro adaptado ao orçamento (optou por um de segunda mão), viagens de férias, formações, entre outros.
Essas conquistas o motivaram ainda mais a continuar a economizar e a investir para objetivos maiores.
À medida que o Artur se aproximava da idade de reforma, sentia-se grato por ter adotado a prática de pagar-se primeiro desde cedo. Constituiu um fundo de reforma sólido e tinha tranquilidade financeira para aproveitar os anos dourados sem preocupações.
O poder da partilha
O Artur empenhou-se em compartilhar as experiências e conhecimentos financeiros com os jovens da comunidade, consciencializando-os sobre a importância de administrar as suas finanças desde cedo, dando o próprio exemplo.
Ele acreditava que, ao contribuir na educação da próxima geração sobre a importância de “pagar-se primeiro” e tomar decisões financeiras inteligentes, poderia ajudar a construir uma sociedade mais próspera e financeiramente estável.
O novo estilo de vida do Artur não só teve um impacto positivo na sua vida, mas também na vida daqueles que o cercavam. Eles valorizavam, sobretudo, o exemplo.
Conclusão
Assim, a jornada do Artur, um jovem despreocupado que se tornou num indivíduo consciente e responsável financeiramente inspirou muitas pessoas ao seu redor a fazerem o mesmo.
Ele mostrou que, com determinação, conhecimento e disciplina, era possível construir um futuro financeiro sólido e alcançar os sonhos e objetivos desejados, sem comprometer a sua qualidade de vida.
A história do Artur é um exemplo de como o hábito de “pagar-se primeiro” pode fazer uma diferença significativa nas finanças pessoais. Ele aprendeu que reservar uma parte dos seus rendimentos para o futuro não era apenas uma opção, mas uma necessidade. Ao priorizar o seu futuro financeiro, estava a investir em si mesmo e a criar a base para uma vida mais estável e próspera.
Assim como o Artur, cada pessoa tem a oportunidade de adotar essa abordagem e garantir um futuro financeiro mais confortável.
É uma questão de decisão e comprometimento contigo mesmo.
Ao fazermos pequenas mudanças nos nossos hábitos financeiros e a reservar uma parte dos nossos rendimentos, podemos trilhar o caminho para a liberdade ou independência financeira e alcançar os nossos objetivos de vida.
Estás à espera de quê?
Já decidiste qual o valor que irás mensalmente reservar para pagar-te primeiro?
Lê o artigo que inspirou a história do Artur “A importância de pagar-te primeiro” e testemunha em primeira mão a grande diferença que irá fazer na tua vida e no teu futuro financeiro.
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