Numa pequena cidade, vivia uma família chamada Silva. Os Silva tinham dois filhos, João e Maria. Embora trabalhassem arduamente, sentiam que as suas finanças estavam fora de controlo. Sonhavam em comprar uma casa própria, proporcionar uma boa educação para os seus filhos, tirar férias de qualidade, mas parecia que o dinheiro simplesmente desaparecia.
Um dia, enquanto procuravam na internet dicas para melhorar a sua situação financeira, depararam-se com um artigo do Bora Falar de Guito, Orçamento pessoal ou familiar – como criar. A Sra. Silva leu em voz alta para a família, e todos concordaram que era hora de tomar medidas para dar um rumo certo às suas finanças.
O artigo começava por dizer que “Ninguém chega onde quer sem antes saber onde está”, para alcançar objetivos financeiros, era necessário saber onde se estava. A Sra. Silva refletiu sobre isso e percebeu que nunca tinham avaliado completamente a sua situação financeira. Decidiram que era hora de fazer um orçamento.
A estratégia
Os Silva reuniram a família à volta da mesa da cozinha. Para facilitar o processo, decidiram baixar o ficheiro “Orçamento” que estava anexado ao artigo do Bora falar de Guito. Começaram a escrever todas as suas receitas e despesas mensais. Foi um processo demorado, mas essencial para ter uma visão clara da situação financeira da família.
Depois de identificarem todas as suas receitas e despesas, o artigo sugeria que definissem categorias de despesas e as organizassem em grupos de importância e urgência. Decidiram seguir a sugestão e dividiram as despesas em quatro grupos: despesas recorrentes, despesas eventuais, despesas com qualidade de vida e despesas não essenciais.
A execução
Com o quadro geral das suas finanças estabelecido, a família Silva estava pronta para criar um orçamento. Decidiram que no início de cada mês, no dia 1, definiriam os montantes orçamentados para cada categoria de despesa. Levaram em consideração as experiências passadas e utilizaram os valores do mês anterior como base.
O objetivo era distribuir todo o valor disponível até o último cêntimo, garantindo que o montante por orçamentar fosse zero. Eles chamaram esse tipo de orçamento de “orçamento de base zero”, onde cada euro tinha um propósito específico.
Ao longo do mês, eles registavam todas as despesas e atualizavam o orçamento de acordo. Isso os ajudava a controlar os impulsos de compras e a ter uma noção clara de quanto ainda tinham disponível para gastar.
Contornar os desafios
Claro, nem tudo acontecia exatamente como planeado. Às vezes, os valores reais das despesas eram diferentes dos que tinham sido orçamentados. No entanto, a família Silva aprendeu que o orçamento pessoal era uma ferramenta flexível e que podia ser ajustado quando necessário, realocando os montantes para garantir que todas as categorias fossem atendidas. À medida que a situação financeira mudava, eles reviam e adaptavam o orçamento para refletir as novas circunstâncias.
No entanto, sabiam que seguir o orçamento à risca poderia ser um desafio, por isso, adotaram algumas estratégias. Evitaram fazer compras com fome ou sem uma lista de compras definida, para não cederem a impulsos desnecessários. Além disso, eles aprovisionavam antecipadamente os valores das despesas recorrentes, como contas de água, eletricidade, telefone e seguros, separavam os valores para garantir que o dinheiro fosse reservado para esses pagamentos.
A família Silva também decidiu cortar gastos desnecessários. Analisaram as despesas não essenciais, como refeições fora de casa, compras impulsivas e assinaturas de serviços que não utilizavam com frequência. Com base nessa análise, optaram por reduzir essas despesas ou eliminá-las completamente.
O caminho para a mudança
À medida que seguiam o orçamento, começaram a sentir um maior controlo sobre as suas finanças. Perceberam que o orçamento lhes dava clareza sobre os seus objetivos e os mantinha focados em alcançá-los.
Entenderam que era fundamental considerar que, num orçamento, o nosso “eu” presente precisa de aprovisionar para o nosso “eu” futuro. Por isso, incluíram categorias de despesas como “Fundo de Emergência”, “Poupanças para a Reforma”.
Uma dica que aprenderam, era a importância de reservar uma parte da receita mensal para poupança. Mesmo que fosse uma pequena quantia, o importante era criar o hábito de poupar regularmente. Por isso, começaram a economizar dinheiro e a acumular reservas financeiras. Estabeleceram metas de poupança de curto prazo, como economizar para uma viagem em família, dinheiro para formações e metas de longo prazo, como a compra de uma casa própria, a faculdade dos filhos. Cada membro da família estava ciente de como as suas escolhas, gastos afetavam essas metas e estavam comprometidos em tomar decisões financeiras mais responsáveis.
O impacto da mudança
Além disso, a família Silva descobriu que o orçamento lhes dava mais liberdade e tranquilidade. Já não viviam com a incerteza de como o dinheiro seria gasto ou se teriam o suficiente para cobrir todas as despesas. Agora, tinham um plano financeiro claro que lhes permitia aproveitar a vida e realizar sonhos sem se preocupar constantemente com a falta de dinheiro.
Com o tempo, a história da família Silva se espalhou pela cidade. Os vizinhos e amigos ficaram impressionados com a transformação que o orçamento tinha trazido à vida deles. Muitos começaram a adotar práticas de orçamento nas suas próprias vidas, aprendendo com o exemplo da família Silva.
Aos poucos, a cidade inteira começou a ver uma mudança positiva em suas finanças pessoais. As pessoas estavam mais conscientes de como gastavam o seu dinheiro e começaram a estabelecer metas financeiras para si mesmas. A comunidade se uniu para compartilhar dicas e estratégias financeiras, e todos se beneficiaram das experiências uns dos outros.
O exemplo para as gerações
O sucesso da família Silva não se limitou apenas às suas finanças pessoais. Eles também se tornaram exemplos de disciplina, perseverança e determinação para os seus filhos e para a comunidade. O João e a Maria, cresceram a aprender sobre a importância do planeamento financeiro e desenvolveram habilidades de gestão financeira desde cedo.
Com o passar dos anos, Maria e João seguiram os passos dos pais e tornaram-se adultos financeiramente responsáveis. Eles usaram o conhecimento e as lições aprendidas, para criar as próprias trajetórias de sucesso financeiro.
A história da família Silva mostra como um simples ato de criar um orçamento pode ter um impacto significativo na vida das pessoas. O orçamento não é apenas sobre números ou ficheiros de cálculos, mas sim sobre assumir o controlo das finanças pessoais e criar uma base sólida para um futuro financeiro saudável.
A consciencialização da liberdade
A família Silva provou que, independentemente da situação financeira inicial, é possível alcançar a estabilidade e a prosperidade através do planeamento cuidadoso e da disciplina financeira. A história dos Silva inspirou não apenas aqueles ao seu redor, mas também pessoas de todo o país, que aprenderam que a mudança positiva começa com pequenos passos e uma mentalidade de compromisso e determinação. Esse alcance foi possível, por causa da palavra que iam passando, da partilha de experiências e do artigo que partilham pelas suas redes sociais ou de contactos.
Eles perceberam que o orçamento não era uma restrição, mas sim uma ferramenta poderosa para criar uma vida financeira estável e realizar sonhos.
Agora, a família Silva olha para trás com gratidão por terem tomado a decisão de criar um orçamento e por terem transformado as suas vidas. Continuam a usar o exemplo deles para inspirar outros a tomar o controlo das suas finanças e a construir um futuro próspero para si mesmos e para as suas famílias.
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