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Pensamentos/crenças limitantes sobre dinheiro

Pensamentos/crenças limitantes sobre dinheiro

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Por Adelina Mota em 09-03-2022 Psicologia financeira

Hoje quero partilhar acerca de pensamentos ou crenças limitantes, que é um tema muito importante e que influencia de forma significativa a nossa vida financeira.

Pensamentos limitantes são ideias pré-concebidas acerca de um assunto e que deixamos que guiem a nossa vida como se fossem verdades absolutas. Ideias que nos foram implantadas em criança e ou ao longo da nossa formação como indivíduos, que limitam o nosso pensar em relação a determinado assunto de uma forma mais ampla e em diferentes perspetivas.

Tais pensamentos são resultados de vivências, estímulos, experiências, sugestões que moldam o nosso ser, bloqueiam a nossa mente.

Às vezes, não sabemos que temos esses pensamentos limitantes, outras vezes sabemos e os utilizamos como desculpas para permanecermos na nossa zona de conforto, limitando assim o nosso desenvolvimento.

Pensamentos limitantes, como nos afetam?

No passado, tinha imenso receio ou desconforto de pedir fatura de refeições em restaurantes, porque nos grupos de amigos ou familiares que participavam do momento de convívio ninguém ou quase ninguém pedia fatura ao pagar a conta. Logo, no momento de pedirmos a conta, a resposta a pergunta se desejávamos fatura era de acordo com a reação do grupo, normalmente era não.

Passado algum tempo e após episódios idênticos, parei e pensei com lógica e raciocínio: peço fatura para agradar/desagradar outros ou faço-o, entre outras coisas, para obter benefícios e encorajar as entidades a declarar as suas receitas?

Dividir contas

Dividir ou não contas, é outro momento que por vezes pode gerar algum desconforto.

Porquê? Se acho que fiz consumos excessivos comparativamente ao resto do grupo ou se consumi de uma forma menos dispendiosa, o que me limita de entrar na conta conjunta ou de pedir a conta separada?

Algumas pessoas, no momento de pagar a despesa do restaurante, de uma refeição que envolve por exemplo duas pessoas, sentem-se constrangidas em dividir contas e algumas acabam por pagar a conta completa, não por desejo, mas porque é um momento de desconforto.

O simples facto de se falar em fazer o cálculo, despoleta sentimentos desconfortáveis e nervos, o que leva a que tomem certas decisões menos favoráveis para as suas finanças, afetando o relacionamento com elas mesmas e com outros.

É normal entre amigos, familiares, conhecidos pagarmos algumas despesas quando fazemos saídas conjuntas ou noutras situações, não é nessa perspetiva que enquadro os exemplos acima, mas sim, quando o tema dinheiro se torna num assunto desconfortável.

A que se deve o cenário construído acima?

Como seres humanos, temos um desejo ou necessidade natural de aceitação em diferentes contextos.

“Embora os nossos cérebros tenham uma enorme plasticidade e capacidade de adaptação a novas circunstâncias, nós, enquanto humanos, somos inata e instintivamente atraídos uns pelos outros. Ansiamos por uma ligação.”Marian Salzman

É um fator humano, faz parte da nossa natureza essa necessidade de aceitação. Mas é importante encontrarmos o equilíbrio e não perdermos a nossa identidade, não deixarmos que outros ditem os nossos pensamentos e decisões da nossa vida.

Muitas vezes, a nossa forma de encarar o dinheiro muda quando tomamos consciência dos nossos pensamentos limitantes em relação ao tema e de como foram responsáveis pelos resultados passados.

Exemplos de pensamentos limitantes

Dinheiro corrompe;
Todo o rico é desonesto;
O dinheiro não é importante;
Sou pobre, mas sou limpinho;
O dinheiro não traz felicidade;
Dinheiro não cresce nas árvores;
Ricos são egoístas e exploradores;
Nasci pobre, por isso, vou morrer pobre;
O dinheiro serve apenas para pagar contas;
Ninguém me pagaria para fazer o que eu gosto;
Tens de trabalhar desesperadamente para ter dinheiro;
O dinheiro é raiz de todos os problemas ou de todos os males;
A única forma possível de ganhar dinheiro é a trabalhar por conta de outrem;
E por aí vai, uma lista interminável e crescente de pensamentos limitantes sobre dinheiro e riqueza.

São alguns pensamentos ou frases que tens ouvido no teu percurso de vida? Em casa, na escola, no trabalho, noutros contextos?

Identificamo-nos certamente com alguns desses pensamentos ou frases e que em certos momentos assaltam a nossa mente. É como carregar num botão de stop em cada momento que queremos fazer ou pensar de forma diferente da nossa programação mental. Assaltam a nossa mente e bloqueiam as nossas ações.

Palavras ou frases ditas de forma repetida, que respondem ao “o quê” e “porquê” podem tornar-se realidades, porque ficam gravadas no nosso subconsciente.

“Sou pobre por causa dos ricos”

ou

“Sou pobre, mas sou honesto.”

Ao ouvir as frases acima repetidamente de pessoas que respeitamos e ou consideramos, temos a tendência de assimilar como nossas. Não será isso o princípio de uma lavagem cerebral?

Como tomar consciência dos pensamentos limitantes?

Se o dinheiro fosse uma pessoa, como é que me sentiria em relação a ele?
Quando o assunto é dinheiro, tenho receio de falar?
Como me sinto quando penso em pessoas ricas?
Quando penso em dinheiro, desperta em mim pensamentos negativos ou positivos?
O que sinto quando penso naquela amizade ou familiar que pertence a classe alta?
Quando penso na possibilidade de ter mais dinheiro, de ter uma vida confortável financeiramente, penso logo que terei sobre mim um peso, porque terei muita gente a fazer cobranças e então acho melhor continuar no patamar onde estou?

São algumas entre muitas perguntas que podemos fazer a nós mesmos e responder, para termos uma noção de como estão os nossos pensamentos e sentimentos em relação ao dinheiro.

Ao fazermos essas ou outras perguntas, permitir-nos-á efetuar uma análise de como nos sentimos e do que precisamos de mudar.

Em síntese

É importante estarmos conscientes de que preconceitos em torno do assunto dinheiro, irão sabotar e limitar a nossa capacidade de gerar mais dinheiro e impedirmo-nos de ver o dinheiro como uma excelente ferramenta para alcançarmos objetivos.

Por isso, temos de abrir a mente e partir para a busca de informação, deixar que barreiras sejam quebradas e renovar a nossa forma de olhar, pensar e de utilizar o dinheiro.

O primeiro passo para a mudança é a tomada de consciência. Só mudamos se estivermos conscientes de que é necessário mudar.

Estamos conscientes e preparados para a mudança?

Bora falar de Guito!

Todo o conteúdo presente neste artigo tem apenas fins informativos e educacionais e não constitui uma recomendação ou qualquer tipo de aconselhamento financeiro.
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Adelina Mota
Adelina Mota

Cofundadora do projeto Bora Falar de Guito.

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